Liberdade

Liberdade

sábado, 9 de novembro de 2013

Dionísio


 
 
Se não tivermos outra chance,

Se não fizer mais sentido,

Não irei gritar blasfêmias na rua,

Nem anjo nem ser das trevas me tornarei,

Aonde vai com tantas duvidas?

Não sei quantas existências levará, mas um dia você percebe...

Tolo, acreditando no realismo.

Priva seus instintos por puro medo.

Guarda a liberdade na gaveta a cada fim de dia.

Queria te dar um abraço, queria abrir teus olhos!

Não chore nem peça desculpas.

Se alguém deve partir que leve seu coração.

Me afasto da superfície e do vazio...

Nós não pertencemos a ele.

Cuida das tuas escolhas, elas podem mudar constelações

E se não houver outra conversa,

Se o que eu disser me levar a fogueira...

Vou repetir meus erros,

Vou queimar com vontade.

Me aponte seu dedo criança,

Me rotule e me corte em pedaços.

Ouvimos sobre o inferno desde cedo

Mas, não há monstro embaixo da cama
 
"-Pode dormir!"

Foram tantas mentiras, tanto controle.

Conhece a ti mesmo ou deixe se ser devorado.

Não sente as vibrações?

A vida está por todo lado clamando por ti

E o que quer que diga...
 
Não irá interferir em meus pensamentos imortais.

Dionísio me fará companhia essa noite

Que venham os sábados, que venha a fúria!

Essa noite sou loucura e certeza misturada no mesmo copo.

Venha beber da verdade...

Se suportar a ressaca da perdição.

3 comentários:

  1. Yeah Mary, obrigada! Fico feliz por sua doce opinião.

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  2. Belíssimo mesmo. Gosto da tua maneira de falar sobre espiritualidade e autoconhecimento. Muito grata, Cris.

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