Oh querido apanhe meus sonhos,
Afaste os maus espíritos enquanto durmo,
Afaste o caos enquanto desperto.
O mundo é um lugar estranho para pessoas como eu.
Ou serei eu estranha para esse mundo?
O dia amanheceu calmo,
decidi jogar fora sonhos usados.
amores que se perderam,
mapas que não me levaram a lugar nenhum.
Você esteve aqui por toda parte até hoje...
Dividimos encontros e desencontros.
Foram os mesmos discursos e discussões.
Eu que vi dentro dos teus olhos outros ventos a te mover,
também vi os mesmos ideais que nos separam.
Eu que julguei estar livre
Senti o impulso a me dominar novamente
A adrenalina a atravessar meu corpo inteiro,
todos os lapsos e os desejos de volta a vida...
E mesmo mergulhando em sensações intensas
Receio dizer que não sou mais a mesma.
Não me sacio com prazeres momentâneos.
Eu, Narcisa.
Ando querendo acender um cigarro,
Ando pensando em desenhar a nuca,
Caminhando para a liberdade plena,
E essas novas escolhas vieram de você...
Aprendi a assumir a loucura,
A falar sem medo de ser condenada ao inferno
Fiz novos erros e os amo...
Mas não posso amar você.
Não baixe o escudo agora ou eu poderei te ferir mortalmente.
Nós que deveríamos ter sido qualquer outro objeto em vez de
imã...
Somos meros estranhos sem falar o mesmo idioma
Domine a razão e não a mim,
que eu domino os sentimentos ruins
E os transformo em vida.
Bless
Foto: Apanhador de sonhos (tatto), artefato indígena
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