Liberdade

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O apanhador de sonhos


 
Oh querido apanhe meus sonhos,

Afaste os maus espíritos enquanto durmo,

Afaste o caos enquanto desperto.

O mundo é um lugar estranho para pessoas como eu.

Ou serei eu estranha para esse mundo?

O dia amanheceu calmo,

decidi jogar fora sonhos usados.

amores que se perderam,

mapas que não me levaram a lugar nenhum.

Você esteve aqui por toda parte até hoje...

Dividimos encontros e desencontros.

Foram os mesmos discursos e discussões.

Eu que vi dentro dos teus olhos outros ventos a te mover,

também vi os mesmos ideais que nos separam.

Eu que julguei estar livre

Senti o impulso a me dominar novamente

A adrenalina a atravessar meu corpo inteiro,

todos os lapsos e os desejos de volta a vida...

E mesmo mergulhando em sensações intensas

Receio dizer que não sou mais a mesma.

Não me sacio com prazeres momentâneos.

Eu, Narcisa.

Ando querendo acender um cigarro,

Ando pensando em desenhar a nuca,

Caminhando para a liberdade plena,

E essas novas escolhas vieram de você...

Aprendi a assumir a loucura,

A falar sem medo de ser condenada ao inferno

Fiz novos erros e os amo...

Mas não posso amar você.

Não baixe o escudo agora ou eu poderei te ferir mortalmente.

Nós que deveríamos ter sido qualquer outro objeto em vez de imã...

Somos meros estranhos sem falar o mesmo idioma

Domine a razão e não a mim,

que eu domino os sentimentos ruins

E os transformo em vida.

Bless

Foto: Apanhador de sonhos (tatto), artefato indígena

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